quinta-feira, 2 de julho de 2009

Toy Art

Brinquedo de Arte é como se traduz a expressão "toy art". Destinado para pessoas com mais de 14 anos, especialmente adultos, é um brinquedo feito para não brincar e sim para decorar e colecionar. Pode-se dizer também que é uma formar de expressão de arte ou ainda uma manifestação contemporânea que se apropria do brinquedo para mesclar design, moda e urbanidade. O intuito do toy art é, como qualquer obra de arte, causar alguma reação no observador.Os Toy Art geralmente têm uma tiragem limitada e não são relançados. Possuem uma temática geralmente infantil, baseada em bichinhos, personagens famosos, desenhos animados ou super-heróis. Os temas de um toy art podem ser meigos, violentos, subversivos, políticos, cômicos, criativos ou de linguagem urbana, underground, erótica, satírica, etc.

Toy Art e Publicidade
A nova febre mundial é bem colorida e já começa a aparecer no mundo da publicidade. Conheça alguns exemplos onde esse novo estilo de arte já deu o ar da graça:
- A Chanel, em sua loja parasiense, fez uma vitrine de toys.
- As Havaianas fez sua campanha das Havaianas Kids, em 2008, baseada em bonecos de Toy Art.
Peças da Campanha da Havaianas Kids

- A Nike contratou contratou Michael Lau (o pioneiro de toy art) como garoto-propaganda.
- Durante a Eurocopa de 2008, a Samsung criou os "paper toys", que eram bonecos ilustrados para imprimir, montar e usar de decoração na sua mesa de trabalho.

- A Levi's pediu à designers de toy art para customizar seus jeans.
- A TIM lançou em 2008 os "TIM Toys" com uma campanha publicitária para TV aberta, revistas nacionais, mídia exterior, jornais, rádios e internet.


Alma Gorda
Toy Art no Brasil é algo meio artesanal e é difícil alguém que não goste de pelo menos um modelo de bichinho. Para quem mora no Rio Grande do Sul e gosta, conhece a dificuldade de encontrar os brinquedos legais e de qualidade. Alessandra Lago é uma publicitária portoalegrense que dedica sua vida fazendo toy art para vender. O legal é que os toys dela geralmente têm alguma utilidade, como o Monstro Térmico, cuja cabeça abre especialmente para se colocar bolsas de água quente e seus braços compridos servem para manter a bolsa no lugar certo. A última Estilo Zaffari fez uma reportagem dedicada ao trabalho dessa portoalegrense cheia de talento. Para conhecer mais de seu trabalho, visite o blog dela http://almagorda.blogspot.com/ onde você vai encontrar fotos e como comprar suas criações.

Dica de Pipoca

(Crítica retirada do site Omelete)

Liberdade de escolha em um mundo dominado pela propaganda é liberdade de verdade?
A pergunta fica no ar o tempo todo em Obrigado por Fumar (Thank you for smoking, 2005). O personagem principal, o lobista Nick Naylor (Aaron Eckhart), acredita que sim. Na democracia do consumo, afinal, ninguém força ninguém a comprar nada. Acontece que os fatos - e os seus próprios atos - desmentem Nick Naylor. O lance é saber se ele está sendo sincero, ingênuo ou terrivelmente irônico.
Fazer lobby - representar os interesses de uma entidade e influenciar outras - é uma profissão legalizada nos Estados Unidos. Não que ela seja bem vista, pelo contrário. O caso de Nick é quase cômico. Ele personifica publicamente a indústria do tabaco, ou seja, tenta convencer pessoas e instituições de que cigarro não é ruim. Por que faz isso? Pelo mesmo motivo dos condenados em Nuremberg... Para pagar minha hipoteca, zomba, comparando-se aos nazistas julgados no pós-Guerra.
Falando diretamente ao espectador, em narração em off, Nick é como a voz, o alter-ego, do diretorJason Reitman, estreante em longas-metragens e filho do diretor de Os Caça Fantasmas, Ivan Reitman. O texto é afiado, equilibra drama e comédia sem nunca ficar rasgado ou meloso demais. Eckhart tem o seu charme, e Nick é indiscutivelmente bom no que faz - tão bom que não é difícil ficar do seu lado.
Na trama, o lobista trava mais uma batalha contra os antitabagistas. O senador democrata Ortolan Finistirre (William H. Macy) quer instituir nos maços a imagem de uma caveira, para mostrar às pessoas que o cigarro faz mal à saúde. Na defesa dos interesses de seu patrão, Nick contesta o senador com base na teoria universal do ser liberal. Diz que só fuma quem quer, que todo mundo sabe que cigarro mata (inclusive todo fumante), e que os fumantes não querem a imagem de uma caveira lhes encarando a toda hora. É a liberdade de escolher.
Mas a briga é desleal: no meio tempo Nick exercita sua persuasão. Paga milhões para que o velho Homem de Marlboro, hoje canceroso, pare de reclamar na mídia. Procura um produtor de Hollywood para ver se consegue reemplacar o cigarro na telona, como nos filmes charmosos de antigamente. O produtor, interpretado por Rob Lowe, não apenas concorda como oferece, quem sabe, Brad Pitt e Catherine Zeta-Jones fumando um cigarro depois de transarem no espaço sideral... Não há, realmente, propaganda subliminar mais poderosa.
Aí é que está. Que liberdade de escolha é essa, quando vivemos soterrados num consumismo cada vez mais dissimulado? Há um diálogo primoroso na metade do filme que ilustra um pouco a situação.
Nick repete ao seu filho, Joey (Cameron Bright), nos fins de semana em que a mãe deixa o garoto ficar junto do pai, que o importante é argumentar. Nick diz: Suponhamos que você defenda o sorvete de chocolate; eu, o de baunilha. Você dirá que o seu é a melhor coisa do mundo. Eu direi que a melhor coisa do mundo é poder escolher entre chocolate e baunilha. Mas com isso você não me convenceu de que baunilha é melhor, reclama Joey. Mas eu não quero te convencer, quero só provar que estou certo e você errado, retruca o pai.
É de se condenar essa moral maleável? Há momentos em que Jason Reitman vende a idéia de que liberdade de escolha existe, sim - e o seu lobista chega perto de se heroificar. E há essa evidência gritante de que o livre mercado é a mentira perfeita do capitalista-golpista, vendendo baunilha aos baldes para quem sequer gosta de sorvete. O mais interessante de Obrigado por fumar é que fica difícil saber no que o personagem/diretor acredita de verdade. Minha opinião? Reitman é o cínico do século.

Cinzeiro para Fumantes. Mesmo.

Todos conhecem os malefícios do fumo. Inclusive e principalmente os fumantes. Logo, nada melhor do que um cinzeiro, tradicional parceiro do fumante, que ilustre bem o que os cigarros podem fazer aos pulmões.

O cinzeiro tem relevos que representam os brônquios. Na medida em que as cinzas do cigarro caem no cinzeiro, elas se acumulam no relevo, mostrando a degradação dos pulmões. Mais direto, impossível

Histórias de Criação

O vídeo abaixo é um verdadeiro relato de como uma empresa pode deixar sua marca em outras marcas ao longo do tempo. Ele apresenta as criações do estúdio de design americano Chermayeff & Geismar, fundado em 1957 em Nova Iorque e criador de marcas conhecídissimas, como é possível ver no vídeo. O detalhe fica para a animação, que une um logo a outro de forma harmônica e inteligente. Uma verdadeira obra de arte.