Imagine Dubai...
Imagine novamente...
Dubai é isso!
Como nesse exercício, esta cidade nunca é a mesma. Dorme-se em uma cidade e acorda-se em outra, já maior.
Não pense conhece-la em cinco ou seis dias de estada.
Certamente, em cinco ou seis dias você voltará fascinado com tudo o que puder ter visto, sentido e experimentado.
Mas Dubai se guarda em segredos que se revelam aos poucos... aos poucos que a desvendam com a fome da curiosidade.
Há tanto a ser conhecido nesta cidade, das empíricas torres perfiladas nas 12 pistas da Sheik Zayed Road às infindáveis mesquitas, cheias de uma fé histórica. Museus e shoppings você escolhe por tema. São muitos.
No Festival City você encontrará alas indianas, chinesas, árabes, africanas... No Emirates Mall, a maior pista de esqui indoor, mantida a menos quatro graus centígrados. Ao pé do Burj Dubai, o maior prédio do mundo com seus 900 metros de altura - assutadoramente fascinante - você pode se perder no maior shopping do mundo, o recém inaugurado Dubai Mall... e por aí vai. Claro, os hotéis. Só da rede Sheraton são 6. Mas a vedete entre todos é o Burj Al Arab que, traduzindo fica como Torre A Arábia. Suas sete estrelas reluzem no luxo e no ouro de sua decoração e na ousadia de sua arquitetura. Projeto singular, construído sobre uma ilha artificial, onde o hóspede só chega em uma limusine Rolls Royce ou de helicóptero. Com diárias entre U$D 1.500,00 e 10.000,00 você pode desfrutar de suítes celestiais, com mordomo particular e todos os serviços que seu capricho exigir. Com excelência.
Aliás, excelência é uma palavra bem aplicada em Dubai. O acabamento das obras, dos hotéis, dos museus, em tudo se percebe um cuidado minimalista e perfeccionista. A cidade não quer apenas ser a maior, quer ser também a melhor. Num lugar árido, entre as verdes e quentes águas do Golfo Pérsico e a escaldante e avermelhada areia do deserto, a cidade traz o solo para dentro do mar e o mar para dentro do deserto. É inacreditável sobrevoar as obras como o The World e a Palm Jumeirah... Lá de cima, ainda com a boca aberta a gente diz: cara, isso é real... Do helicóptero, as palavras mais usadas foram: OLHA LÁ!!!
Palm Jumeirah está praticamente pronta, com infinitas casas de luxo em suas "ramadas". Nesta ilha, uma estrada sai do continente e avança junto com uma linha férrea até a extremidade onde se encontra o hotel Atlantis. Aqui, o maior aquário de água salgada exibe arraias gigantes, tubarões e peixes fabulosos por todos os lados das cápsulas de observação.
Na parte antiga da cidade, os "souks" - mercados abertos - oferecem farto e prazeiroso comércio, com negociações acaloradas (parece que os árabes gostam mais de negociar do que de vender).
Souk de especiarias, de tecidos, de ouro e pedras preciosas. Neste último, você não acredita no que vê nas vitrines fartas de tanto metal dourado a 22 quilates... peças de rara beleza, correntes, pulseiras, anéis, brincos com inimagináveis desenhos expostos, em lojas sem grade, com vidro apenas para conservar a temperatura ambiente.
Cruzando o Creek - braço de mar que invade a cidade - em um táxi aquático que eles chamam de abra, voltamos da cidade velha a modernidade exuberante da sempre nova Dubai.
Não falei ainda da magia encantadora do complexo Madinat Jumeirah com suas mais de quarenta lojas, bares, boates e canais por onde barcos deslizam suavemente conduzindo o olhar inebriado de beleza do visitante.
Em mais de cinco horas, vi apenas um pouco desse lugar tão mágico. Sua arquitetura antiga contrasta com a moderna do Burj Al Arab a exibir-se em cores vivas que se alternam.
Há muito pra falar sobre Dubai... mas é preciso sonhá-la, imaginá-la muitas vezes e ir até lá pra se descobrir o que já será um novo lugar ao chegar.
Cesar Dambros e grupo que viajou a Dubai em maio de 2009 composto por lojistas e arquitetos que participaram da promoção Dubai - É Pra Lá que Eu Vou da Todeschini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário